Este é o meu Atlas.O meu Atlas Deus que carrega o meu mundo. O meu Atlas que sofre por sonhos. O meu Atlas que, mesmo sofrendo por vezes, é feliz por sonhar.
sábado, novembro 22, 2008
Orgulho
Só quero ser alguém de quem tu possas ter imenso orgulho para o resto da tua vida. Simplesmente porque mereces aquilo em que me tornei.
quarta-feira, novembro 19, 2008
Besta
Ainda bem que fazes questão de me lembrar todos os dias o quão besta és. Assim nunca corro o risco de me arrepender de te ter mandado à merda de vez.
quarta-feira, novembro 05, 2008
Olhares
Gostava de ser cego só para ter uma razão para não te conseguir olhar. Mas não sou e, assim sendo, sou obrigado a reconhecer a minha incapacidade. Já não te consigo olhar directamente nos olhos. Tenho medo que os nossos olhares se cruzem e se fixem para além do tempo que dois olhares desconhecidos se cruzam. Tenho medo que os nossos olhares se (re)tornem demasiado conhecidos.
Não quero que vejas para lá dos meus olhos escuros e captes as minhas fraquezas e dificuldades. Não quero que entendas as razões que levam a que esses mesmos olhos por vezes turvem ou tenham vontade de turvar. Não quero que percebas, como percebias, para além daquilo que eu quero mostrar.
Mas também não quero ver o que está por trás das tuas pálpebras. A vida ou a morte que elas escondem. Não quero descobrir o novo marasmo de sentimentos e razões que te inunda o corpo. Não quero tornar-me familiarizado com o que quer que seja que eu consiga captar na tua retina.
Sempre falámos mais com o nosso corpo do que com a nossa voz. Sempre nos entendemos assim. Agora, tanto tempo depois, quero cortar todos os fios que possam ainda ligar as recordações que há. Não quero que os meus olhos voltem a ver-te desencadear processos e memórias demasiado complexas no meu cérebro. Agora a minha visão já não te conhece.
Não quero que vejas para lá dos meus olhos escuros e captes as minhas fraquezas e dificuldades. Não quero que entendas as razões que levam a que esses mesmos olhos por vezes turvem ou tenham vontade de turvar. Não quero que percebas, como percebias, para além daquilo que eu quero mostrar.
Mas também não quero ver o que está por trás das tuas pálpebras. A vida ou a morte que elas escondem. Não quero descobrir o novo marasmo de sentimentos e razões que te inunda o corpo. Não quero tornar-me familiarizado com o que quer que seja que eu consiga captar na tua retina.
Sempre falámos mais com o nosso corpo do que com a nossa voz. Sempre nos entendemos assim. Agora, tanto tempo depois, quero cortar todos os fios que possam ainda ligar as recordações que há. Não quero que os meus olhos voltem a ver-te desencadear processos e memórias demasiado complexas no meu cérebro. Agora a minha visão já não te conhece.
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