Ainda não me esqueci do que aconteceu. Ainda o tenho bem presente na minha mente. Ainda consigo ver o filme de todos os momentos que pairaram à minha volta. Ainda consigo ouvir todas as palavras tão nítidas como se estivessem agora a ser proferidas. Ainda vejo esses sorrisos de merda a iluminar espíritos de gozo e desprezo. Ainda reconheço (e cada vez mais) essa dualidade de critérios e maneiras de agir perante tudo e todos. Infelizmente ainda vivo isso tudo na minha pele.
A ti desculpo-te porque sim. Contigo nem me interesso porque não vales a pena. A ti não te perdoo jamais enquanto tiver juízo. Se essas são as regras, também eu usarei dualidades de interpretações e acções. Quando me apetecer. Não é essa a lei?