Não achas que há alguma coisa errada? Não sentes que há algo a menos? E isso não te incomoda? Não fraquejas à falta de um suporte? Perguntas-te porquê? Desabafas com alguém? Não te amarras ao orgulho? Não te restringes às tuas leis? Não te estagnas e dilaceras assim? Reconheces onde pisaste ao lado? Reconheces quando pisaste demais? Pensas nisso com frequência? Consomes-te por vezes? Irritas-te e revoltas-te a tempos? E depois, recordas-te? Enterneces-te de olhos fechados? Percorres letras construídas? Decalcas de cor sons memorizados? E aí, não vês a incoerência? Não procuras a coerência para voltar a esse passado todo?
E não tens saudades de esse passado todo?