Sempre pensei que juntos, se tal fosse possível, faríamos o ser o humano perfeito. Teríamos, sob o meu (agora ingénuo) olhar, tudo para nos completarmos. Peças feitas à medida para formar daqueles puzzles admiráveis. Daqueles que só existem mesmo quando se juntam 2 indivíduos absolutamente distintos. O branco e o preto. O dia e a noite. O quente e o frio. Eu e tu.
Talvez tivesse sido assim nalgum período. Já não sei. Hoje tenho a certeza que tal não se passa. Simplesmente porque tens mais do que o que devias. Excedeste os limites exigidos pela mínima decência. Não pela minha, mas antes pela que é mais correcta. Erraste. E deste daqueles erros bem graves. Daqueles que pesam demais. Que marcam muito muita gente. E não pensaste nisso. Simplesmente fizeste. E pior que isso, deixaste-me com a tua asneira na mão. Para eu decidir o que fazer dela. O que fazer de ti...
Não sei... Talvez aja pelo teu melhor.
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