As balanças nunca são equilibradas. Por mais que custe. Há sempre um prato que pende e pesa mais que outro. Não há massas suficientes para evitar o desnivelamento... São daquelas coisas pré-determinadas. No corpo de cada um. Nos seus órgãos. Nas suas células. Nos seus cromossomas. Nos seus genes. Nas suas merdas de feitios.
As suas dores são sempre maiores que as dos outros. Sangram sempre mais. Saram muito mais devagar. Os problemas dos outros não existem. Até podem existir... mas não interessam. Pelo menos tanto. Os outros são sempre muito mais fortes. São fortes para eles e para os que estão fracos. Os fortes nunca se fartam de o ser. Os fracos fartam-se sempre de o ser.
Reciprocidade é algo unidireccional... E centrípeto. "A mim". O outro lado é que falha, constantemente, mesmo quando acerta e esse acerto supera todas as expectativas. Quando é inesperado. Mas isso não vale. O que vale é usar e deitar fora. E substituir por outro. Degraus de escada que se pisam e se deixam para trás. Sujos.
A pequenês de visão é mais ofuscante que o sol dentro do olho. Burros de palas com mente afunilada. Burros de espírito. Burros de reconhecimento. De um obrigado, mesmo que por outras palavras.
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