"Porque sou o Cavaleiro Andante
Que mora no teu livro de aventuras?
Podes vir chorar no meu peito
As mágoas e as desventuras.
Sempre que o vento te ralhe
E a chuva de Maio te molhe,
Sempre que o teu barco encalhe
E a vida passe e não te olhe.
Porque sou o cavaleiro andante
Que o teu velho medo inventou?
Podes vir chorar no meu peito
Pois sabes sempre onde estou...
Sempre que a rádio diga
Que a América roubou a lua
Ou que um louco te persiga
E te chame nomes na rua.
Porque sou o que chega e conta
Mentiras que te fazem feliz?
E tu vibras com histórias
De viagens que eu nunca fiz?
Podes vir chorar no meu peito
Longe de tudo o que é mau
Que eu vou estar sempre ao teu lado
No meu cavalo de pau..."
Mesmo nascendo de aventuras de livros, sendo criados por receios e momentos fracos, tendo vivido histórias inventadas ou montado um cavalo de pau, é sempre bom saber que somos o Cavaleiro Andante de alguém. De alguém que saberá sempre que pode contar connosco. Que saberá sempre que tem o nosso peito disponível. Que saberá sempre onde estaremos... Mesmo ao lado.
Sem comentários:
Enviar um comentário