terça-feira, janeiro 31, 2006

Promessas

Não prometas... Pelo menos aquilo que já sabes que não vais fazer. Fica mal. Mais tarde ou mais cedo vou saber que, enquanto deverias estar a cumprir a promessa, estavas noutro mundo, a fazer outras coisas, a pensar em tudo menos no prometido.
Não justifiques. Eu entendo. A promessa foi só o adiar de algo que não gostavas nem querias fazer. Adiaste na esperança de esquecer. De eu me esquecer. E não será esse o papel principal das promessas? Não vou mentir. Custa-me que assim seja. Dizes "Eu prometo". E eu espero. Desespero. Desisto. Entristeço-me. Resigno-me.
Porque é que és assim? Porque é que são assim? Não prometas o que não queres fazer. Não prometas aquilo que virá sempre depois de tudo, ou seja, que nunca virá. Não prometas... Simplesmente não o faças. Da próxima vez diz simplesmente "Não vou fazer". Se assim for, também vou ficar triste. Mas não me iludo.

4 comentários:

Anónimo disse...

lol.eu sei que isto nao tem nada que ver e que tu nao vais entender a totalidade da coisa. mas este post, além de expor aquilo que toda a gente já sentiu quando nos prometem algo que nao é cumprido, fez-me lembrar de uma expressao familiar.. "Promessas!".
Prometer pode ser uma forma de piedade.. um adiar (como dissest) do sofrimento, mas.. kd nos prometem e cumprem.. n é tao bom?
*beso

Anónimo disse...

Gosto do texto.De qualquer maneira,há sempre aquele momento em que nos deixamos de iludir.E além disso, memso quando se cumpre, não deixa por si só, de ser um acto de piedade...
Ah, e...o familiar "Promessas!"...sou eu!
Abraço.

PS - Continua. Tou a gostar.A realidade dos teus últimos posts é muito boa

André

Anónimo disse...

gostei mt deste... =) **

Casimiro disse...

Uma promessa cumprida é sempre boa. Mas como eu costumo dizer sempre: uma alegria nunca compensa uma tristeza, mas uma tristeza arrasa sempre qualquer alegria.

Quem és anonymous? És por descuido ou és porque queres?