domingo, junho 25, 2006

Completamente feliz

A felicidade é sempre uma meta que qualquer um tenta atingir. Está na nossa natureza sentirmo-nos satisfeitos e essa satisfação passa obrigatoriamente por sermos felizes. E dá para sê-lo? Sim, claro. Mas nunca completamente. Porquê? Porque simplesmente nunca ninguém o conseguiu, consegue ou conseguirá. É daquelas coisas que todos sabemos mas que ninguém quer admitir. Acordem: é assim que funciona. E digo ainda mais: quanto mais se esforçarem e lutarem por atingirem essa felicidade suprema, mais longe estarão dela. Quanto mais correrem para a apanhar, mais pessoas vão ter que atropelar, passar por cima e empurrar para o lado. E tenham noção que algumas dessas pessoas são aquelas que gostam de vocês acima de tudo. E que, na realidade, vos fazem felizes. No final, a luta pelo "paraíso" vai acabar por vos levar para o "inferno", para a tristeza. Procurem a felicidade, mas não insistam muito. Sofrem menos e não perdem a vossa vida em busca de uma ilusão. Vão ver que o resultado é melhor.

quinta-feira, junho 22, 2006

Eu

Eu não sou mais nem menos que ninguém. Se me analisassem, veriam que sou feito de carbono, hidrogénio, oxigénio, azoto, cálcio, ferro, fósforo, magnésio e mais uns minerais pequenos. Tal como qualquer outra pessoa. Tenho alegrias como todos. Choro muito quando estou triste. Grito, salto, brigo, chateio-me. Vibro, supero-me, frustro-me. Sofro e vivo. Sou meramente normal. Talvez tenha é a capacidade de dar tudo (às vezes de mais) por aqueles que me fazem sentir bem, pelas pessoas de quem gosto. Estar sempre ao lado delas quando elas precisam. Dizer-lhes o que acho que é melhor para elas, seja bom ou mau. Para que nunca me fujam. Como sempre acontece.

terça-feira, junho 20, 2006

When you're down...

O tipo de pessoa que nos faz mais falta é aquele que não precisa de nos perguntar como estamos para o saber. Basta-lhe olhar e já está. É tão menos invasivo e tão mais reconfortante do que qualquer outra abordagem. São também essas as pessoas que não precisam de dizer nada para nos apoiarem de alguma maneira. Muitas vezes basta-lhes um gesto ou um toque. Sim, porque essas pequenas coisas também valem por (bem mais de) mil palavras. Obrigado amiga.

sábado, junho 03, 2006

Para vocês

Podia vir falar de mim. Mas não o vou fazer. Não faria sentido. E não faria porque eu não sou propriamente eu. Eu não sou mais do que o fruto de todas as pessoas que me rodearam e rodeiam, desde a minha parte genética à minha maneira de ser. Eu sou como sou porque essas pessoas existiram ou existem. Criei-me a partir das suas imagens, contra as suas imagens. Sou resultado das críticas destrutivas, dos elogios, dos exemplos (bons e maus), das pisadelas, das vitórias, das derrotas, dos sonhos, das desilusões, do amor, do ódio, das (in)amizades, dos silêncios, dos gritos, dos olhares, dos carinhos, das chapadas. Sou o vosso resultado.

Parabéns para vocês.